Educação 10/11/2022

Madalena e Manuel representam Alvalade na Assembleia das Crianças

Madalena Gonçalves e Manuel Januário representaram mais uma vez a Freguesia de Alvalade na Assembleia das Crianças de Lisboa, realizada no passado dia 8 de novembro, tendo colocado aos deputados municipais algumas questões que se prendem essencialmente com a área da educação e segurança.

Madalena Gonçalves foi a primeira a intervir, tendo alertando para a falta de equipamentos lúdicos e de lazer nas escolas da freguesia e reforçado o seu alerta anterior para a problemática dos sem abrigo na cidade de Lisboa.

“Há muitas escolas que precisam de obras e há outras que, mesmo já tendo obras, como é o caso da EB São Miguel, continuam a ter alguns equipamentos em falta, como mesas e cadeiras para jogarmos às cartas ou lermos um livro, ou brinquedos, como escorregas, com condições de segurança. Outro ponto que quero destacar tem a ver com os sem abrigo. Como já devem ter visto nas notícias, há muitas pessoas que vêm para Portugal à procura de melhores condições de vida, como é o caso dos timorenses, e depois chegam cá e não encontram. Quero perguntar à Câmara se já pensou em soluções para os ajudar a ter casa, um emprego e a serem aceites pela sociedade? Sei que a Câmara não consegue fazer tudo sozinha, mas sei que pode ajudar”, concluiu.

Já Miguel Januário, abordou a segurança e a alimentação nas escolas da freguesia e ainda pediu um autocarro que permita à Junta de Freguesia de Alvalade dar resposta aos pedidos das escolas para a realização de visitas de estudo.

“Gostava muito que no orçamento que está a ser elaborado existisse verba suficiente para conseguir pôr em prática mecanismos que nos permitam estar seguros dentro e fora da escola. Peço ainda atenção para o facto de não existirem na Junta de Freguesia de Alvalade autocarros, nem meios para os adquirir, que permitam realizar visitas de estudo e muitas ficam por realizar. Por fim, sei que a Câmara tem tentado ao máximo melhorar as refeições da escola, mas queria acrescentar uma coisa: eu passei a levar almoço de casa porque realmente as refeições podem ainda ser melhoradas. Agradeço o esforço que têm feito, mas ainda há espaço para melhorar”, afirmou.